Onze jogos do futebol brasileiro em que gandulas e massagistas entraram em campo

Onze jogos do futebol brasileiro em que gandulas e massagistas entraram em campo
Foto: Leonardo Costa/Tribuna de Minas

Por Gustavo Battisti, estudante universitário e fã de futebol alternativo

Imagine que o seu clube está atacando, e os jogadores foram avançando e driblando ao ponto de que só resta chutar para gol aparentemente vazio, mas antes que o iminente gol acontecesse, eis que inesperadamente alguém o defendesse, mas o salvador do clube adversário não era um goleiro, não era um zagueiro, nem mesmo era um jogador, era um “elemento estranho”, ou seja, alguém que não seja uma das 23 pessoas que costumam estar no campo de jogo, como, um massagista ou um gandula, por exemplo. Pois é, isso já aconteceu algumas vezes no futebol brasileiro, e é exatamente sobre isso que o texto de hoje trata. Por mais lamentável que seja, é inegável que é folclórico e marcante.

O asterisco denota a equipe que seria beneficiada pelo lance

Tupi 2×2 Aparecidense* – Série D 2013 – Massagista

Esse é com certeza o caso mais famoso do gênero no Brasil (e quiçá no mundo). Em 2013, jogavam Tupi x Aparecidense, em Juiz de Fora, pelas oitavas da Série D, a partida estava 2×2, até que aos 44 minutos do segundo tempo, o Tupi chuta para o gol, e eis que surge um homem de colete branco que defende o chute. Era o massagista da Aparecidense. Se a bola tivesse entrado, o Tupi estaria se classificando, mas com o fim do jogo em 2×2 quem saiu classificada foi a Aparecidense. Posteriormente, o STJD excluiu a equipe da competição, classificando o Tupi às quartas. Esquerdinha, o massagista, foi suspenso por 24 partidas.

Guarany SE* 0X1 Sergipe – Sergipano 2012 – Gandula

Campeonato Sergipano, 2012, Guarany SE x Sergipe, Estádio Caio Feitosa. Diego Lima, jogador do Sergipe, chuta para o gol, mas o que ninguém esperava é que Rinha, o gandula, salvasse o time da casa de levar mais um gol.

Santacruzense* 1×1 Atlético Sorocaba – Copa Paulista 2006 – Gandula

Esse é bizarro: o Santacruzense chutou para fora, o gandula colocou a bola dentro do gol, e como a árbitra ficou na dúvida se tinha entrado, ao ver a pelota dentro da baliza, o tento foi dado, “gol do gandula”.

Bom Jesus* 1×1 ASA – Alagoano 2006 – Gandula

Araçatuba* 1×3 Tanabi – Paulista Série A2 1986 – Gandula

Colorado (Curitiba)* 1×0 Toledo FC (jogo anulado) – Paranaense 1981 – Preparador Físico

Campo Limpo (atual Cotia)* 1×1 Rio Claro – Paulista Série B2 2000 – Gandula

Ceará 3×1 Juazeiro CE* – Cearense 2000 – Massagista

Olímpia SP* 2×1 Araçatuba – Paulista 1993 – Gandula

Coxim 0x1 Ponta Porã* – Sul-Mato-Grossense Série B 2013 – Massagista

 

No seguinte caso, o gandula invadiu o campo, tentou defender, mas não conseguiu:

José Bonifácio* 0x2 Manthiqueira – Paulista Segunda Divisão – 2017 – Gandula

 

Equipe Contra-Ataque

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